sexta-feira, 27 de maio de 2011

Vitamina D: 1 bilhão de pessoas com deficiência!

Vitamina D3: O melhor suplemento de todos os tempos!



Recentemente em conversa com um médico ortomolecular surgiu a questão: 

"O que há com toda essa publicidade sobre esta vitamina D3?".  

Houveram inúmeros suplementos, especialmente no campo do fisiculturismo, que não conseguiram fazer jus às suas promessas. Eu me lembro quando as próximas atrações foram AKG, HMB, sulfato de vanádio e boro . 

Mas a vitamina D3 é o negócio real.  
 
Veja isso:


"A vitamina D3 pode ser o suplemento mais importante que podemos tomar para a nossa saúde."


Estou falando sério! Óleo de peixe também tem propriedades surpreendentes, mas é preciso dar a  verdadeira credibilidade a vitamina D3.  

Ouça, eu recebo um monte de feedback do campo.
Leio artigos de especialistas de todo o mundo. Há um consenso entre os melhores praticantes da medicina anti-aging e ortomolecular: Eles têm verificado repetidamente que quase todo mundo é deficiente em vitamina D3 e que a suplementação é essencial.


A evidência é incontestável. A literatura científica está sobrecarregado com dados que confirmam o que todos esses especialistas têm observado. 

Falta vitamina d pelo mundo

Confira a taxa de insuficiência de vitamina D em mulheres que já passaram pela menopausa e sofrem de osteoporose — um dos grupos mais prejudicados pelo seu déficit 
Veja que curioso: a alta incidência de décift nessa região se deve, inclusive, ao uso de vestes que não deixam o corpo exposto

Eu vejo essa verdade todos os dias e tenho ensinado sobre a importância da suplementação de vitamina D3 ja ha algum tempo.  

A linha inferior é que praticamente todas as doenças e condições adversas de saúde estao associadas com níveis baixos de vitamina D3.
 
Conseqüentemente, muitos destes problemas podem ser corrigidos com suplementação adequada de vitamina D3, ou podem ser evitados, mantendo os níveis de vitamina D3 na faixa alta normal.


Por um longo tempo a vitamina D3 foi simplesmente considerada como importante para o anti-raquitismo e vitamina da saúde óssea - um pouco abaixo do esperado em cima do conhecimento que temos sobre ela atualmente.
 
Porque foi originalmente rotulada como uma vitamina, assumiu-se que não era tão importante.  

Agora é mais corretamente reconhecida como um pró-hormônio que é essencial à vida.

Mesmo que fosse só bom para a saúde óssea, a vitamina D3 ainda seria um complemento importante, mas os benefícios vão muito além de apenas a saúde dos ossos.


Vamos olhar para isso de uma outra maneira. E se uma grande empresa farmacêutica fizesse uma descoberta revolucionária e anunciasse que tinha encontrado um composto tão importante que poderia melhorar a vida de praticamente todos no mundo? 

E se eles nos dissessem que com menos de 20 centavos de dólar por dia (ou cerca de 0,15 euros) você poderia reduzir significativamente o risco para algumas das doenças mais comuns? 

E se eles também anunciassem que os efeitos colaterais foram realmente bons e que iria receber todos esses benefícios, sem qualquer risco real de condições adversas?
 
E que nós nem sequer necessitaríamos de intervenção governamental para torná-lo acessível?
 
A resposta é que este seria o maior blockbuster de uma droga ao chegar no mercado. Todo mundo iria querer uma receita e nem sequer se importaria de pagar por ela.


Eu gostaria que você considerasse algumas das pesquisas e benefícios e tome sua própria decisão.

 
Não basta só ler os resumos dos estudos científicos. Entender o que está sendo dito nas pesquisas é fundamental.  

As duas melhores fontes que eu encontrei tem compilado uma enorme quantidade de pesquisas e informações: www.vitamindcouncil.org (clique em "pesquisa" na esquerda e você vai se surpreender) e do site www.vitamindhealth.org (Dr. Michael Holick).  
Mas para você começar, aqui estão alguns excelentes artigos peer-reviewed.


1. Raquitismo, densidade óssea, osteoporose, osteopenia, osteomalácia: Baixos níveis de vitamina D contribuem para a osteopenia e fraturas. JAMA. 2002; 287:3127-3129.


2. Desenvolvimento cerebral do feto e saúde materna: Med Hipóteses. 2010 Jan; 74 (1) :71-5. Epub 2009 18 de agosto.


3. Psoríase: "doenças da pele hiperproliferativas como a psoríase pode ser responsiva ao tratamento com vitamina D. ..." "[O tratamento com vitamina D] ... mostrou melhora grande na redução da gravidade e área das lesões de psoríase" Holick, MF.. Alta prevalência de inadequação de vitamina D e as implicações para a saúde. Mayo Clinic Proceedings. 2006 Mar; 81 (3) :353-73.


4. Câncer: "Ambos os estudos prospectivos e retrospectivos epidemiológicos indicam que níveis de 25-OH D abaixo de 20 ng [nanogramas] por mililitro são associados com um risco 30 a 50% maior do cólon incidente, próstata e câncer de mama, juntamente com maior mortalidade a partir de esses cânceres ...." "A vitamina D, direta ou indiretamente controla mais de 200 genes, incluindo genes responsáveis ​​pela regulação da proliferação celular, diferenciação, apoptose e angiogênese." Holick MF. A deficiência de vitamina D. N Engl J Med. 2007; 357 (3) :266-81.


5. Regulação do açúcar no sangue e resistência à insulina: "A deficiência de vitamina D aumentou a resistência à insulina, diminuição da produção de insulina, e foi associado com a síndrome metabólica". Holick MF. A deficiência de vitamina D. N Engl J Med. 2007; 357 (3) :266-81.

6. Depressão e outros problemas neurológicos: "Vários estudos sugerem uma associação entre a hipovitaminose D e básico e executivo das funções cognitivas, depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia." Curr Psychiatry Rep. 2009 Fev; 11 (1) :12-9.


7. Esclerose Múltipla: "Altos níveis circulantes de vitamina D estão associados com um risco menor de esclerose múltipla." JAMA. 2006; 296:2832.


8. Função imune: "Quando os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D cair abaixo de 20 ng por mililitro, a monócitos ou macrófagos é impedido de iniciar essa resposta imune inata" Holick MF. A deficiência de vitamina D. N Engl J Med. 2007; 357 (3) :266-81.


9. Constipação, gripe e infecção do trato respiratório: duração reduzida dos sintomas em estudo de mulheres Africano.


10. Os sintomas associados com doenças auto-imunes: deficiência de vitamina D afeta a capacidade do sistema imunológico para auto-regular e, portanto, pode levar a danos nos tecidos através de superprodução de citocinas potencialmente patogênicos.


11. Hipertensão e insuficiência cardíaca congestiva: ". Em um estudo de pacientes com hipertensão que foram expostos à radiação ultravioleta B três vezes por semana durante 3 meses, 25-OH níveis D aumentou aproximadamente 180% e pressão arterial tornou-se normal" "A deficiência de vitamina D está associado com insuficiência cardíaca congestiva ". Holick MF. A deficiência de vitamina D. N Engl J Med. 2007; 357 (3) :266-81.

12. Massa muscular e força: "A deficiência de vitamina D provoca fraqueza muscular". "Desempenho Velocidade e força muscular proximal foram significativamente melhoradas, quando 25-hidroxivitamina D aumentar 4-16 ng por mililitro (10 a 40 nmol [nanomole] por litro) e continuou a melhorar à medida que os níveis aumentam para mais de 40ng por mililitro (100 nmol por litro). Holick MF. A deficiência de vitamina D. N Engl J Med. 2007; 357 (3) :266-81.


13. Perda de peso: "Para cada aumento de 1 ng / mL nos níveis de 25-OH D3, os sujeitos acabaram perdendo quase 0,2 kg a mais na sua dieta de restrição calórica". Shalamar Sibley, o relatório pré-publicação para o Meeting 91 a Endocrine Society Anual.


14. E até a longevidade, epilepsia, mal de Alzheimer, problemas de tiróide ...

Num estudo com a duração de 6 anos, originalmente realizado para entender o efeito da Vitamina D na próstata ou esqueleto, os investigadores descobriram algo inesperado; Calculando o risco de mortalidade dos voluntários do estudo. Descobriram que a Vitamina D em forma de suplemento, reduz o risco de mortalidade em 7%. Segundo os investigadores, a dose efectiva para se obter este efeito, está entre 300 e 800 unidades de Vitamina D por dia.


... E isto são apenas arranhões na superfície da pesquisa!


Agora a pergunta é "Como posso ter a minha vitamina D3 em níveis ideais?" Esta é a melhor parte, pois é muito fácil de corrigir a deficiência de vitamina D3. 

Há um par de diferentes abordagens que têm mostrado funcionar muito bem. Uma maneira é só completar com 5.000 UI de vitamina D3 todos os dias e é provável que seus níveis estarão, pelo menos, na faixa normal dentro de cerca de três meses, mas lembre-se, normal alta é melhor do que mid normal. 


Outra abordagem, que eu prefiro, é o de completar duas vezes por semana com cerca de 30.000 a 100.000 UI de vitamina D3. 

Baseado na pesquisa e evidência clínica, este método parece acelerar o aumento dos níveis sanguíneos de 25 (OH) D3 (o marcador que deve ser testado para). Você deve disparar para obter os seus níveis entre 80 e 100 ng / mL.


Agora vamos voltar ao nosso "what if" cenário e fazer a pergunta novamente: 

E se houvesse um suplemento natural que mostrou em pesquisa científica melhorar a saúde óssea, melhorar o desenvolvimento do cérebro dos bebês, reduzir a incidência de problemas de pele como a psoríase, prevenir ou remediar a esclerose múltipla, reduzir o risco de câncer, melhorar os níveis de açúcar no sangue e reduzir a resistência à insulina, melhorar as condições neurológicas, incluindo depressão e transtorno bipolar, melhorar a defesa imunológica contra o frio, as infecções de gripe e outros, pressão arterial e proteger o coração, melhorar a função muscular, aumentar a capacidade de perder gordura corporal e até mesmo ajudar as pessoas a viver mais tempo?  

E se esse composto existir e puder ser fabricado adequadamente a um preço muito acessível? Estou feliz por lhe dar uma resposta que não é hipotética e que você pode acreditar: a vitamina D3 é, literalmente, o melhor suplemento de todos os tempos!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Creatina: Atualização Científica 2011

Vários são os estudos que evidenciaram maiores aumentos na massa magra em consequência da suplementação de creatina, combinada com o treinamento de força. Em meta-análise conduzida por Branch, dos 67 estudos que mensuraram a massa corporal, 43 reportaram aumentos na massa corporal total e/ou massa magra decorrentes da suplementação de creatina.







Existem evidências suficientes para se afirmar que a suplementação de creatina acompanhada de treinamento de força resulta em aumentos de hipertrofia maiores do que aqueles vistos quando da suplementação ou treinamento isoladamente. Volek et al., por exemplo, evidenciaram que sujeitos que receberam suplementação de creatina durante treinamento de força de 12 semanas apresentaram maiores aumentos na área de secção transversa de fibras do tipo I, IIa e IIx em relação ao grupo controle, apenas treinado. Contudo, os mecanismos fisiológicos que explicam esse maior aumento da musculatura com a suplementação de creatina juntamente com o treinamento de força ainda não foram esclarecidos, entretanto existem muitas hipóteses sendo investigadas.

A seguir, discutiremos as recentes evidências sobre cada uma delas.


1. Efeitos da creatina sobre a retenção hídrica e balanço protéico

Talvez um dos primeiros achados fisiológicos atribuídos à suplementação de creatina tenha sido o aumento no volume total de água corporal. Por muito tempo, creditou-se apenas à retenção hídrica o notório ganho de massa magra e peso corporal decorrentes desse suplemento. Recentemente, contudo, tem sido especulado que mudanças nos conteúdos intracelulares (interior da célula) de água possam influenciar a tradução de proteínas contráteis. Berneis et al. foram os primeiros a fornecer importantes indícios que sustentam essa hipótese em humanos. Os autores submeteram homens saudáveis às três condições definidas como de hipo-osmolaridade, hiperosmolaridade e iso-osmolaridade extracelular e observaram que, no primeiro caso, houve maior aumento na síntese protéica do que nas outras situações. Esse achado foi atribuído ao “inchaço” celular promovido pelo meio extracelular hiperosmótico. Resta saber até que ponto a suplementação de creatina é capaz de alterar significativamente o balanço hídrico, a osmolaridade celular e, por consequência, o balanço protéico em humanos.

De fato, poucos estudos investigaram se a suplementação de creatina pode alterar o catabolismo ou a síntese de proteínas. Parise et al. demonstraram, através da técnica de infusão contínua de leucina marcada, que a suplementação de creatina durante cinco dias não afeta a síntese proteica, embora tenha reduzido o catabolismo protéico em homens. Louis et al. não observaram alterações na síntese e catabolismo de proteínas, após cinco dias de suplementação. O mesmo grupo falhou novamente em documentar possíveis alterações no balanço protéico quando da suplementação de creatina acompanhada de uma sessão de treinamento de força. Esses dados sugerem que a creatina per se, por um curto período, não altera significativamente o balanço protéico, mesmo quando combinada a uma única sessão de exercícios de força. Estudos futuros devem avaliar se a suplementação de creatina afeta o balanço protéico em longo prazo.


2. Efeitos da creatina sobre o volume de treinamento

Alternativamente, considera-se que a suplementação de creatina parece ter grande efeito sobre o aumento no volume de treinamento, como evidenciado nos estudos de Dangot et al., Volek et al. e Volek e Rawsom. De acordo com esses estudos, a creatina possibilitaria que o sujeito desempenhasse mais repetições com a mesma carga, o que poderia se traduzir em maiores ganhos de massa magra num programa de treinamento de longo prazo. Uma grande evidência que suporta essa hipótese vem do estudo de Syrotuik et al. Esses autores relataram que sujeitos que receberam creatina, mas que desempenharam a mesma carga absoluta que o grupo placebo (apesar de serem capazes de levantar maiores cargas), apresentaram as mesmas respostas para força e hipertrofia, indicando que os benefícios advindos da creatina são associados ao aumento do volume de treinamento. Dessa forma, esses estudos sugerem que os efeitos da suplementação de creatina sobre a hipertrofia são dependentes da capacidade desse suplemento em aumentar o volume de treino. (No contexto apresentado devemos considerar os princípios do treinamento esportivo em especial: O Princípio da Adaptação, O Princípio da Sobrecarga e O Princípio da Interdependência Volume-Intensidade).

3. Efeitos da creatina sobre a expressão gênica e ativação das vias de trofismo muscular.

Existem recentes evidências de que a creatina pode efetivamente influenciar a transcrição gênica. Safdar et al. demonstraram que a suplementação de creatina por 10 dias é capaz de elevar a expressão de inúmeros genes envolvidos na regulação osmótica, síntese e degradação de glicogênio, remodelagem do citoesqueleto, proliferação e diferenciação de células satélites, reparo e replicação de DNA, controle da transcrição de RNA e morte celular.

Por não terem encontrado aumento agudo na síntese protéica após a suplementação de creatina em estudos anteriores, Deldicque et al.) estabeleceram a hipótese de que a creatina poderia atuar em vias intracelulares que precedem os processos de síntese protéica, regulando-as em longo prazo. Os autores investigaram os efeitos desse suplemento na expressão gênica de IGF muscular (também conhecido como MGF), ativador da via PI3K-AKT/PKB-mTOR, e nas expressões gênica, protéica e fosforilada de p70s6k e 4E-BP1, efetores dessa mesma via. Em estudo cross-over, os sujeitos foram suplementados com creatina ou placebo e submetidos a biópsias musculares no repouso, 3 e 24h após sessão de treino de força para membros inferiores. Os pesquisadores verificaram que a expressão gênica de IGF-I estava aumentada no repouso, em consequência da suplementação de creatina. Além disso, observaram aumento na fosforilação do 4E-BP1 com a suplementação, após 24h. Deldicque et al., baseados no conjunto de seus dados, concluíram que a creatina pode atuar no crescimento muscular salientando o estado anabólico da célula, via IGF-I. Esse achado é corroborado por Burke et al. que verificaram aumento do conteúdo muscular de IGF-I como resultado da suplementação de creatina durante oito semanas de treinamento de força.

Além de atuar nas vias de hipertrofia, um recente estudo providenciou evidência de que a creatina pode atenuar os efeitos de corticosteroides na atrofia muscular em modelo animal. Os autores relembram que os mecanismos de indução de atrofia por corticosteroides não são completamente entendidos, mas pode envolver a diminuição de expressão do IGF-I. Baseando-se nos dados de Deldicque et al., Menezes et al.(43) e Burke et al.(21) é possível que a creatina atue tanto salientando a hipertrofia, quanto atenuando a atrofia, já que foi demonstrado recentemente que o IGF exerce controle superior de ambas as vias tróficas . Estudos futuros deverão investigar melhor essa possibilidade.


4. Efeitos da creatina sobre a proliferação e diferenciação de células satélite

Sabe-se que o núcleo da fibra muscular adulta não é capaz de sofrer mitoses, entretanto, o aumento do número de mionúcleos é necessário para a manutenção do domínio nuclear (volume de sarcoplasma pelo qual um mionúcleo é responsável pela síntese protéica) durante o processo de hipertrofia. Há diversos estudos afirmando que as células satélites (células quiescentes capazes de se diferenciar em fibras adultas) são as responsáveis por doarem seus mionúcleos à fibra muscular, mantendo o domínio nuclear e, assim, possibilitando a continuidade do processo hipertrófico.

Willoughby e Rosene (19) demonstraram que o treinamento de força combinado à suplementação de creatina é capaz de aumentar a expressão de fatores miogênicos regulatórios (da família MRFs, do inglês myogenic regulatory factors), como MRF4 e miogenina, parcialmente responsáveis pela proliferação e diferenciação de células satélites. Hespel et al. também relataram aumentos na expressão da MRF4 em indivíduos suplementados com creatina, embora não tenham encontrado alterações na expressão de miogenina.

Vierck et al. observaram aumento na atividade mitótica das células satélites de ovelhas suplementadas com creatina. Dangott et al. analisaram o efeito da suplementação de creatina sobre a hipertrofia muscular e a atividade mitótica das células satélites de ratos durante o processo de hipertrofia compensatória no músculo plantar de ratos (induzida pela remoção cirúrgica dos músculos sóleo e gastrocnêmio) e encontraram maior atividade mitótica no grupo suplementado. Olsen et al. verificaram aumento na área de secção transversa, no número de células satélites e mionúcleos em sujeitos suplementados com creatina e submetidos a treinamento de força. Segundo os autores, tais achados devem-se a já discutida ativação de MRFs mediada pela creatina.


Perspectivas e considerações finais

De acordo com Lemon, a grande limitação dos estudos que concluíram que a suplementação de creatina não promove hipertrofia é que a maioria deles empregou protocolos de curto prazo e sem treinamento de força. Espera-se que em um curto período de tempo surjam novos trabalhos investigando os efeitos da creatina combinados ao treinamen¬to de força por períodos mais prolongados (três meses em diante).

Além disso, graças ao advento da biologia molecular e o consequente avanço no detalhamento das vias de trofismo muscular, acredita-se que os mecanismos biomoleculares pelos quais a creatina exerça seu efeito ergogênico sejam bem descritos muito em breve.

Por fim, os consistentes dados presentes na literatura acerca do efeito ergogênico da creatina em atletas começaram, recentemente, a incentivar o uso terapêutico dessa substância em doenças caracterizadas por acometimentos musculares. De fato, alguns trabalhos já têm demonstrado melhoras clínicas e fisiológicas decorrentes desse suplemento em pacientes com miopatias inflamatórias e distrofias musculares. Uma excelente revisão sistemática sobre o tema foi recentemente publicada por Kley et al. Certamente, os efeitos terapêuticos da creatina emergem como um futuro e promissor campo de estudo.

Em conjunto, os estudos descritos nessa revisão sugerem que os ganhos de força e massa magra advindos da suplementação de creatina são consequências dos aumentos de retenção hídrica, expressão gênica e eficiência da tradução de proteínas relacionadas à hipertrofia, além da proliferação e ativação de células satélites. À luz da presente literatura, ainda não se pode afirmar com clareza se essas adaptações são ocasionadas por efeitos diretos da suplementação de creatina ou se são mediadas pelo aumento no volume de treinamento. Contudo, os efeitos da suplementação de creatina na promoção de ganho de massa magra e força são contundentes.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A-HD novo Booster para Testosterona natural e anti-aromatase (controla níveis de hormônio Feminino)

BPI Sports A-HD Product Guide

Backed By Science. Ultra Concentrated Testosterone Booster*

The Ultimate Estrogen Blocker and Anti-Aromatase Formula.*

A-HD™ was designed to support increased Testosterone production while minimizing Estrogen Activity.*

A-HD™ is a professional quality anti-aromatase product that supports a Lean, Dry, Competitive Looking Physique.*


What is A-HD?
Active Compound #1:
Research suggests that this novel lignin-class compound has anti-estrogenic supporting activity.* [1]

Active Compound #2:
Research suggests that this compound possesses powerful estrogen regulating properties via multiple mechanisms.*

Specifically, this novel lignin-class compound has been suggested to inhibit aromatase, inhibit 3 ß-hydroxysteroid dehydrogenase and 17 ß-hydroxysteroid dehydrogenase, down-regulate 5 alpha-reductase, modulate tyrosine kinases as well as other protein kinases, and favorably modulate plasma free testosterone levels.* Moreover, use of this compound prior to sustained physical exercise/exertion helps to reduce muscle damage via up-regulation of hepatic glutathione (GSH) levels and down-regulation of malodialdehyde (MDA) levels in skeletal muscle.* [2,3,4,5]

Active Compound #3:
Research suggests this novel stilbenoid-class compound, which is methylated, is markedly more efficiently metabolized than non-methylated stilbenoid-class compounds for activation of the SIRT1 gene, up-regulation of plasma free testosterone production via selective estrogen receptor (ER) modulation, inhibition of aromatase, enhanced glucose metabolization, and support healthy insulin sensitivity.* As a methylated stilbenoid-class compound, this compound is not sulfated by P450 enzymes, which translates into significantly greater bio-activity. [6,7]

A-HD Bottle

Active Compound #4:
Research suggests that this phenolic-acid class compound exhibits bio-active androgenic activity via multiple pathways, such as marked down-regulation of malondialdehyde (MDA) levels, resulting in powerful potential up-regulating effects on plasma free testosterone and luteinizing hormone.* [8]

The One That Really Works


Active Compound #5:
Research suggests that this remarkably active, powerful and specific phenolic acid-class compound may support healthy levels of prostaglandins, and inhibit 5-alpha-reductase (which down-regulates conversion to dihydrotestosterone) activity.* Moreover, this compound acts as to support regulation of the estrogen receptor (ER).* [9,10]

[1] Biosci Biotechnol Biochem. 2006 Nov;70(11):2783-5.
[2] J Toxicol Environ Health A. 1999 Apr 23;56(8):555-70.
Nothing Even Comes Close [3] J Vet Med Sci. 2002 Sep;64(9):761-5.
[4] J Nutr. 2006 Jun;136(6):1545-51.
[5] Exp Biol Med. 2007 Sep;232(8):1071-80.
[6] Curr Clin Pharmacol. 2006 Jan;1(1):81-101.
[7] Mol Nutr Food Res. 2010 Mar;54(3):335-44.
[8] Ir J Reprod Med. 2009 Winter;7(1):7-12.
[9] Ann NY Acad Sci. 2004 Dec;1030:501-7.
[10] J Steroid Biochem Mol Biol. 2009 Jan;113(1-2):65-74.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Glucosamina para articulações saudáveis

O que é a Glucosamina e Condroitina ?

Existem de 30 a 40 milhões de brasileiros que sofrem de
algum tipo de art rit e ouartr ose. Nos Estados Unidos, são 50
milhões.

Mais de 90 por cento desses pacientes vivem com dores
horrorosas provocadas por deficiências nas cartilagens das
pontas dos ossos das articulações. Onde existe uma
cartilagem degenerada, o osso roça e provoca a dor.

Entre os reumatologistas e ortopedistas, a tendência é dar a
doença como incurável e receitar analgésicos, mais ou menos
fortes e todos com efeitos colaterais, aos seus pacientes. E
nos casos mais graves é recomendada a cirurgia para a
colocação de próteses.

No entanto, segundo o Dr. Theodosakis, uma grande parte das
cirurgias ósseas (próteses) em conseqüência da artrose
poderiam ser evitadas! As dores podem ser reduzidas a zero.
A cura é possível. Sem quaisquer efeitos colaterais!

Segundo ele, tudo se resume em tomar dois suplementos
nutricionais – produtos naturais, não medicamentos – a saber:
glucosamina (ou glicosamina) e sulfatos de condroitina.

Com estes dois produtos, ainda de acordo com o Dr.
Theodosakis, já foram feitas pesquisas na Europa e na Ásia – e
até na Argentina – todas com resultados positivos. Nos
Estados Unidos, atrasados em relação à Europa, já estão
sendo realizadas pesquisas e os dois produtos já existem no
mercado, sendo vendidos sem receita médica e podendo ser
exportados.

No Brasil, que também está muito atrasado em relação à Europa e EUA, ao que se sabe, até agora não foram feitas pesquisas para comprovar a eficácia dos dois produtos. Segundo uma fonte habilitada, nove em cada 10 médicos brasileiros, reumatologistas e ortopedistas, ignoram a sua

existência. Ainda de acordo com a mesma fonte, essa
ignorância existe por falta de divulgação. E a falha só pode ser
atribuída ao desinteresse dos laboratórios, aqui como nos
Estados Unidos, pela produção dos dois nutrientes que por
serem “nutrientes” (uma espécie de vitamina) não podem ser
patenteados. Sem patentes, não há como investir dinheiro em
pesquisas, na produção e divulgação dos produtos, pois esses
grandes laboratórios farmacêuticos internacionais vivem do
direito exclusivo de explorar suas patentes durante anos.
Existem no Brasil, umas poucas empresas que importam o
produto dos EUA e divulgam junto à classe médica, o que
confirma a suposição de que alguns médicos brasileiros já
conhecem os citados produtos e sua capacidade na prevenção
da artrite e no combate à artrose.

O problema da artrose é muito grave, quase todas as pessoas
acima de 50 anos de idade estão afetadas. Chegam a existir
até Grupos de Pacientes Artríticos, pelo menos no Rio de
Janeiro e em São Paulo (GRUPARJ e GRUPASP).
Texto extraído do prefácio do livro A CURA DA ARTRITE, Jason
Theodosakis, MD, MS, MPH, Editora Nórdica.
Sobre a Glucosamina, Condroitina, Artrite e Artrose
A osteoartrite (artrose) dolorosa afeta atualmente mais de 40
milhões de brasileiros

A osteoartrite, caracterizada pela degeneração da articulação,
perda de cartilagem e alterações no osso subcondral, afeta
atualmente mais de 40 milhões de brasileiros. Nos Estados
Unidos são mais 50 milhões. Há uma incidência de 35% nos
joelhos, que aparece a partir dos 30 anos, aumentando
dramaticamente com a idade e afetando 80% das pessoas
acima de 50 anos.(3) Outros tantos são afetados por artrite
reumatóide, tendinite, bursite e lesões, contusões esportivas
e outros danos do tecido conjuntivo. Até agora, o tratamento
normal adotado é aliviar a dor tanto o quanto possível,
enquanto os tecidos continuam se deteriorando.
A cartilagem desgastada e deteriorada pode ser reparada e
reconstruída

Devido ao desgaste normal, os tecidos sofrem constantes
estragos, podendo ser restabelecidos ou restaurados. Quando
envelhecemos, doenças ou lesões criam condições inferiores
às ideais e os tecidos se estragam mais rapidamente do que
podem ser regenerados. Isto também aumenta o desgaste da
cartilagem matriz de uma articulação com osteoartrite do que
numa articulação normal. Quando o aumento de matriz
degenerada por enzimas condrócitas excede o aumento da
nova matriz sintetizada, as cartilagens se degeneram
naturalmente (condrócitos em excesso criam substâncias
úteis à reposição da cartilagem como também criam enzimas
que destroem seus componentes). Se esse processo
continuar, a destruição da cartilagem será acompanhada pelo
endurecimento e formação de esporões ósseos ( osteófitos )
nas extremidades das articulações. O resultado é dor,
deformidade e movimento limitado na articulação.

Contudo, pesquisas têm mostrado que o suprimento do corpo
com substâncias naturais inibe a degeneração da cartilagem e
ajuda sua restauração, substituindo a cartilagem por outra
saudável. (1-8) Estes resultados têm sido confirmados com
micrografia de elétron. (8)
Sulfato de condroitina é a substância base do tecido conectivo

Proteoglicanos é um grupo de proteínas que compõem o que é
conhecido como a "substância base" da cartilagem. É isto que
dá à articulação resistência e elasticidade. Sulfato de
condroitina, um glicosaminoglicano (CAG), é um tipo de
proteoglicano com predominância na substância base da
cartilagem, ossos e vasos sanguíneos, como também aparece
em outros tecidos conectivos.

Em tubos de ensaio, o sulfato de condroitina mostrou
estimular a produção de cartilagem e inibir a ação das
enzimas que a destrói. (1) Experiências clínicas têm
demonstrado melhora na função motora da articulação,
reduzindo dores e inflamações e uma real reparação da
articulação degenerada, como revelado em radiografias. Esta
reparação inclui notável melhora do volume e quantidade da
matriz conectiva da articulação e do fluído sinovial. (5)

Dentro desta melhora, outras superiores benéficas formam
observadas. Durante longo período de suplementação,
mudanças de arteriosclerose permitiram que a morte por
doença cardiovascular fosse quase eliminada. (5) Sulfato de
condroitina forma também a substância base dos vasos
sanguíneos.

Visto que o mesmo é uma molécula bastante grande, algumas
pessoas declaram que ela não pode ser absorvida e não a
apreciam como suplemento. Contudo, estudos com animais
usando sulfato de condroitina unidos radiativamente,
mostraram que o sulfato de condroitina, depois de
desmembrado, em seus componentes e absorvidos, os
metabólitos são reagrupados em novas moléculas de sulfato
de condroitina e adicionados ao CAG, suprimento necessário
`a manutenção de juntas saudáveis e de outros tecidos
conjuntivos. (6)
A glucosamina (glicosamina) é tanto precursora como
estimulante da síntese de cartilagem

A glucosamina é uma substância natural feita de glicose e do
aminoácido glutamina. E, ao mesmo tempo, é precursora e
estimulante da síntese dos proteoglicanos. A disponibilidade
de glucosamina é o elemento chave, é a matéria-prima para a
síntese do CAG e dos proteoglicanos. Se a disponibilidade de
glucosamina é suficiente, então a síntese dos proteoglicanos é
estabelecida.(2)

Em vários estudos clínicos, a glucosamina mostrou que pode
ajudar a aliviar a dor na articulação e a rigidez causada pela
osteoartrite. Com o uso contínuo, ela se torna mais eficiente
do que o IBUPROFENO. Testes usando novamente o
Ibuprofeno, durante 8 semanas, num estudo controlado com
placebos duplo-cego (sem que cada grupo soubesse o que
tomava), envolvendo 40 pacientes com degeneração
unilateral das juntas dos joelhos, mostraram que os sinais de
dor diminuíram rapidamente no grupo que tomou Ibuprofeno
porém, a glucosamina provou ser muito mais eficaz.(7)

Talvez, o estudo mais significativo sobre a glucosamina e
osteoartrite tenha vindo de Pavia, na Itália, onde 80 pacientes
foram hospitalizados por 30 dias. Eles receberam repouso e
terapia física, mas nenhum medicamento. Metade dos
pacientes tomaram glucosamina e a outra metade, placebo
(uma pílula sem qualquer valor clínico). Como em outros
estudos, grande melhora foi observada no grupo tratado com
glucosamina. Dez ficaram livres de sintomas. Não foi
observada igual melhora no grupo tratado com placebo. Perto
do fim do estudo, amostras de cartilagem foram tiradas de
algumas das pessoas sob estudo. Quando as amostras foram
examinadas num microscópio eletrônico, estrago e destruição,
sintomas típicos de cartilagens com osteoartrite, foram
observados nas pessoas que tomaram placebo. A cartilagem
dos pacientes tratados com glucosamina apresentou aspecto
igual á de uma cartilagem sadia. Visto que todos os pacientes
tinham osteoartrite severa antes do estudo, temos aí uma
clara demonstração física da habilidade da glucosamina oral
na recuperação da cartilagem estragada.(1,8)

A glucosamina é uma molécula muito menor do que a do
sulfato de condroitina, é de fácil absorção e rapidamente
assimilada pelo corpo. No pH fisiológico, 75% de glucosamina
não é ionizada e, por essa razão, atravessa facilmente as
membranas. Estudos sobre absorção feitos ao mesmo tempo
em animais e seres humanos indicaram que a glucosamina é
rapidamente absorvida e atraída apenas pela cartilagem
articular.(2)
Tenha também bromelina, as enzimas proteolíticas de ação
antiinflamatória

As enzimas proteolíticas da bromelina dissolvem os complexos
imunológicos, quebram a fibrina e mais...Bromelina é uma
mistura que contém enxofre, proteína da enzima digestiva
(enzima proteolítica ou protease), obtida do caule da planta
do abacaxi. A bromélia foi reconhecida como agente medicinal
em 1957 e, desde então, mais de 200 documentos integram a

literatura medicinal. A Bromelina tem sido muito bem
documentada pelos seus efeitos em todas condições
inflamatórias, além de ter sua eficácia provada em vários
outros problemas de saúde tais como: angina, indigestão e
problemas respiratórios.

Os efeitos antiinflamatórios destas enzimas proteolíticas se
devem a vários fatores diferentes:
- Dissolve complexos imunes; (depositados nas articulações
que desencadeiam a inflamação)
- Decompõe fibrinas (responsáveis pela formação de coágulos
sanguíneos);
- Inibe compostos pró-inflamatórios;
- Auxilia a digestão.
O procedimento padrão de tratamento é para conter sintomas... E
Piorar o estado geral

O procedimento médico padrão de tratamento da osteoartrite
é aspirina ou outras drogas não-esteróides antiinflamatórias
(DNEAI's), que podem aliviar a dor, porém nada fazem para
interromper o processo degenerativo. Na verdade, existem
evidências de que o uso prolongado de DNEAI's pode causar,
mais adiante, estragos na articulação e acelerar a progressão
da osteoartrite, por inibir a síntese dos proteoglicanos. (3)
Suplementos de glucosamina e sulfato de condroitina podem
impedir de, forma gradual, a ação da osteoartrite. Contudo, o
uso de DNEAI's deve ser suspenso logo que possível.
O alívio da dor é lento, porém é prolongado

Os produtos naturais sulfato de condroitina e glucosamina não
são analgésicos nem têm qualquer semelhança com a
aspirina, outros DNEAI's nem corticosteróides. Usados
continuamente observa-se que aliviam a dor, reparam e
reconstroem os tecidos danificados. Num estudo comparativo
entre a glucosamina e o Ibuprofeno, o grupo que tomou
glucosamina durante 8 semanas sentiu menos dores e mais
mobilidade do que o grupo que tomou ibuprofeno. Todavia,
estes efeitos permaneceram por até um mês após a
suspensão da suplementação.(4,7) Isso já não ocorre com
medicamentos usados para o alívio da dor.

Por serem suplementos naturais profiláticos, eles podem
evitar, e até mesmo suspender, indefinidamente a
degeneração das juntas. É determinantemente importante
iniciar a suplementação logo nos primeiros sinais de dano ou
degeneração. Se a doença progredir até não existirem mais
restos de cartilagem, torna-se impossível o seu reparo.
MSM (Methyl Sufonyl Methane)

É um composto orgânico (vegetal) que contém enxofre. O enxofre é o terceiro mineral (não ferroso) mais encontrado no corpo humano. É essencial para que o nosso organismo tenha a plena função de fazer o corpo crescer e de repor seus mecanismos de defesa e regeneração.

É encontrado em uma grande variedade de frutas, legumes, peixes e leite, mas somente quando consumidos crus. Como é muito sensível desaparece ao ser cozido ou pasteurizado.

A nossa necessidade diária de MSM é de 1/8 de uma colher de chá. E deve ser reposto diariamente no organismo.
Faz parte da cadeia de aminoácidos e é essencial para
a síntese das proteínas.

Quando uma célula morre, uma nova célula toma o seu lugar. Se você não tem MSM suficiente, a nova célula é rígida. Se o seu organismo produz muitas células rígidas, seus órgãos perdem flexibilidade e elasticidade (exemplo: pulmões, veias, etc).

MSM também ajuda na desintoxicação do nosso corpo e ativa a circulação sanguínea. MSM é anti- inflamatório e analgésico.

É essencial para a fabricação de Keratina (proteína responsável pela pele, cabelos e unhas) e do colágeno (proteína que mantém a pele e as juntas saudáveis e flexíveis).

Ajuda também ao nosso organismo a fabricar imunoglobinas (um tipo de antibiótico que a nossa defesa imunológica precisa para nos defender).
É anti-oxidante, controlando alergias e até a acidez
estomacal

Resveratrol

O Resveratrol é um polifenol encontrado, de forma natural, na casca das uvas pretas, de certas bagas e outras plantas. O Resveratrol ajuda à função cardiovascular saudável através de vários mecanismos. Especialmente quando combinado com outros polifenóis, o Resveratrol é conhecido pelos efeitos anti-envelhecimento, assim como pela sua capacidade de contribuir para uma resposta inflamatória saudável.

Os cientistas consideram a hipótese do Resveratrol ser uma resposta para o famoso “Paradoxo Francês”, em que os franceses estavam, tradicionalmente, protegidos contra doenças cardíacas, apesar de terem uma dieta rica em gordura.

Estudos indicam que o Resveratrol pode ajudar a diminuir os níveis de colesterol LDL ou colesterol “mau” e aumentar os níveis de colesterol HDL, ou colesterol “bom”. O colesterol LDL pode acumular-se nas paredes dos vasos sanguíneos conduzindo à formação de placas de ateroma. Estas estão na origem da aterosclerose que culmina na obstrução dos vasos sanguíneos. O Resveratrol favorece a produção de HDL e impede a oxidação do LDL circulante tendo assim um papel na redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Os efeitos benéficos do Resveratrol estendem-se também à prevenção do cancro, devido à sua capacidade de inibir a proliferação de células tumorais através da inibição da NF-Kappa B, que se encontra envolvida na regulação da proliferação celular.

Março 2007 Ratos de laboratório obesos alimentados com uma dieta rica em gorduras viveram com mais saúde e mais tempo sem recurso a dietas graças ao consumo de grandes doses de um extracto de vinho, revela um estudo hoje divulgado. Os investigadores que anunciaram a descoberta afirmam que ainda é cedo para saber se o método produz resultados idênticos nos humanos, mas consideram que é prometedor e mesmo "espectacular".
O estudo, conduzido pela Escola Médica de Harvard e pelo Instituto norte-americano do Envelhecimento, mostrou que doses substanciais de Reveratrol, um ingrediente do vinho tinto, fazem baixar os níveis da diabetes, reduzem os problemas de fígado e outros efeitos nocivos relacionados com gordura quando foram ministradas a ratos de laboratório obesos.


Os animais submetidos a este método viveram mais tempo que o esperado, mas o mais espantoso, segundo David Sinclair, líder da equipa de cientistas, reside no facto dos órgãos destes ratos se apresentarem normais, quando não o deviam estar. "Eles estão gordos, mas por dentro estão bem, de saúde. Tivemos de nos beliscar para nos certificarmos de que estávamos acordados", comentou.


David Sinclair estuda o resveratrol

David Sinclair adiantou que os estudos já feitos em ratos de laboratório normais, igualmente tratados com o Resveratol, mostram que o seu tempo normal de vida foi aumentado. O líder da equipa de investigação tem um interesse especial nesta pesquisa, pois é co-fundador de um laboratório farmacêutico que tenta descobrir se é possível utilizar este extracto de vinho tinto em pessoas com diabetes.

O consumo de vinho tinto tem sido nos últimos anos referido como tendo efeitos benéficos para a saúde humana, mas o estudo hoje divulgado na edição electrónica da revista Nature mostra que os mamíferos submetidos a doses elevadas de Resveratrol podem obter os efeitos do corte de calorias sem efectivamente as cortar e sem nada fazer para obter essa redução. "Se estivermos certos, significa que se pode obter os efeitos de reduzir o consumo de calorias sem que uma pessoa tenha de sentir que está a passar fome", comentou David Sinclair.

Howard Eisenson, director do Centro de Dieta da Universidade de Duke, alertou o público para excessos de optimismo. "Todos os que praticam medicina aprenderam já que não se pode saltar directamente de estudos com cobaias para o que pode acontecer em seres humanos", comentou Eisenson.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A nova creatina: Beta-alanina

Uma novidade no mercado dos suplementos é a BETA ALANINA, utilizada para aumentar o rendimento esportivo. Assim como outros suplementos vendidos atualmente, as promessas são várias, mas antes de comprar é melhor se informar sobre o que o estudos falam sobre o produto.

Beta-alanina é um aminoácido produzido naturalmente nas células do músculo. Junto com a histidina, entra na produção da carnosina. É encontrada em alimentos ricos em proteínas como frango, carne bovina, suína e peixes e não deve ser confundida com alanina regular. Antes de descobrir a função da beta alanina é necessário entender como a carnosina trabalha. 

A carnosina está presente nos músculos e no cérebro, sendo fundamental para o bom funcionamento dos mesmos, principalmente em situações de esforço. O aumento dos níveis de carnosina leva a uma série de melhorias fisiológicas no nível muscular, que permitem prolongar e aumentar o exercício.


Beta alanina: vale a pena investir nessa suplementação?

A beta alanina pode contribuir com a recuperação dos atletas.

Um dos fatores que causam a fadiga é a acidose intramuscular e a carnosina pode contribuir para evitar a fadiga já que inibe a ação acidificante do hidrogênio. Outro efeito importante da carnosina é atuar como antioxidante, favorecendo uma recuperação muscular mais rápida e um menor aparecimento de lesões.

Como a carnosina não resiste ao processo digestivo e é facilmente degradada, não chegando ao músculo de forma intacta, a suplementação de beta alanina tem mais importância para contribuir junto com a histidina (já armazenada de forma suficiente em indivíduos saudáveis) no aumento da concentração de carnosina, visto que esta não se altera durante o processo digestivo. 

Estudos apontam que a suplementação de beta alanina após 4 semanas, aumentam a concentração de carnosina em até 65%. E os efeitos positivos da beta alanina estudados são:

* Aumento da força e potência muscular
* Aumento da massa muscular
* Aumento da resistência aeróbica e anaeróbica
* Atrasa a fadiga muscular

Apesar dos estudos serem feitos com humanos e terem mostrado um resultado positivo para a suplementação, necessita-se ainda mais estudos para comprovar o real efeito da beta-alanina.

Quanto à segurança, estudos feitos até as 12 semanas de uso continuo de beta-alanina mostraram não ter havido alterações bioquímicas do sangue a nível histológico e de marcadores hormonais, pelo que até 12 semanas sua suplementação é segura. 

A média das dosagens com eficácia utilizadas nos estudos é de 3 à 5 gramas sendo normalmente consumidas 2 horas antes do exercício. Mas antes de consumir, procure uma nutricionista ou um medico para um melhor controle.


A beta-alanina aumenta o rendimento desportivo

beta.alanina
Parece que podemos adicionar outro nome à lista de suplementos desportivos que funcionam. Outro estudo ( e não financiado pela industria) mostrou que o aminoácido beta-alanina é eficiente.

De acordo com um estudo feito na Universidade Katholieke Leuven na Belgica e publicado na Medicine & Science in Sports and Exercise, a beta-alanina ajuda na performance dos ciclistas.
A beta-alanina é o precursor do dipéptido carnosina, que funciona como um amortecedor nas células musculares. Quando o treino de alta intensidade induz as células musculares a produzir grandes quantidades de hidrogénio, a carnosina neutraliza o hidrogénio, que, de outra forma inibiriam o metabolismo quando a concentração se tornasse demasiado alta. Como resultado disso, os músculos são capazes de trabalhar a um nível mais intenso, durante mais tempo.

Embora a carnosina seja demasiado cara para os atletas, o seu precursor, a beta-alanina, não o é. Nas experiências em que os voluntários ingeriram 4 gramas por dia de beta-alanina durante 8 semanas, a concentração de carnosina nas células musculares aumentaram em mais de 15%.
Os atletas que obtiveram sucesso com os suplementos á base de beta-alanina, comparam o seu efeito com o da creatina. Mas a creatina e a beta-alanina funcionam de formas diferentes. É por isso que os investigadores suspeitam que os dois suplementos se podem complementar um ao outro de forma sinergista.

Estudos em que atletas tomaram creatina em conjunto com a beta-alanina, parecem indicar o mesmo – a combinação causou um aumento de força maior que apenas com a creatina. Estudos em os atletas tenham ingerido apenas beta-alanina, têm mostrado poucos resultados até agora.
Os belgas pretendiam saber se a beta-alanina poderia ajudar os ciclistas a correrem mais rápido no sprint final, no final da corrida. O sprint final é importante, já que é muitas vezes nessa altura que a corrida é decidida.

Os investigadores administraram a 18 ciclistas com experiência, doses crescentes de beta-alanina ou um placebo, por um período de 8 semanas. Começaram com 2 gramas por dia, e aumentaram a dose por um período de 4 semanas até aos 4 gramas por dia. Antes e após o período experimental os investigadores colocaram os voluntários a correr 110 minutos a um nível razoável, depois colocaram-nos a correr 10 minutos ao nível máximo e finalizaram com um sprint de 30 segundos. Foi durante o sprint que o efeito do suplemento se tornou visível.

Os atletas realizaram tudo isto numa bicicleta estática. Os atletas tinham de aplicar toda a força que tinham. A figura abaixo mostra a força média e a força máxima dos voluntários.

Tabela 1
A força máxima aumentou por 11% como resultado do suplemento. A força média diminuiu por 5%. A tabela abaixo mostra-nos mais dados sobre o efeito da beta-alanina durante o sprint.

Tabela 2
Os investigadores suspeitam que o aumento da força, deve significar um sprint final mais rápido. A beta-alanina pode assim, tornar-se um produto interessante para os atletas de resistência. Não só porque parece funcionar tão bem como a creatina, como também porque, a beta-alanina, ao contrário da creatina, não provoca um aumento do peso. Pelo menos isso não aconteceu no seu estudo. E quanto mais leves, forem os atletas de resistência, melhor.

Um efeito secundário da beta-alanina é um certo ardor na pele. Os atletas deste estudo não tiveram esse efeito. Os investigadores sugerem que isso pode ter sido devido ao aumento gradual da dosagem.